Fique ligado e evite roubo de seus dados nos golpes do Whatsapp – eles são mais comuns do que você imagina!
Os boatos e as notícias falsas sempre fizeram parte da comunicação online. Com a chegada dos aplicativos de mensagem instantânea, porém, houve uma explosão nos golpes e nas fake news no Whatsapp.
O fato de recebê-las de pessoas conhecidas acaba encorajando o destinatário não só a acreditar como a repassar os textos adiante para os seus contatos. Em época de disputas políticas ou crises, o terreno das fake news no Whatsapp e dos golpes em geral se torna ainda mais fértil.
Listamos abaixo os 3 principais golpes do Whatsapp – descubra como se proteger:
1. Sequestro de dados
Nos últimos tempos, houve evolução de uma fraude que vem sendo cometida há tempos pela internet: a falsificação de sites para sequestro de dados. Esse tornou-se um dos principais golpes do Whatsapp.
O golpe consiste em disseminar em massa um link prometendo desconto altos ou promoções em eletrodomésticos e itens de valor. Ao clicar, a pessoa é redirecionada para um site com visual similar ao de grandes empresas, mas todo programado para o roubo de dados. Se preenche seus dados e efetua a compra, a vítima terá problemas futuros, com débito indevidos no cartão (por meio de clonagem), além do uso de CPF e RG para outros golpes.
Geralmente, é fácil identificar links falsos. Primeiro, sempre desconfie de links repassados e de ofertas mirabolantes. Mas, caso você clique no link, cheque sempre a grafia das ofertas – é bastante incomum sites sérios terem erros de ortografia. O domínio (URL) também pode denunciar a falsidade. Em geral são endereços com números ou palavras que nada têm a ver com a empresa).
Para garantir, procure no Google sobre a oferta. Certamente, caso seja golpe, você encontrará pessoas que caíram nele.
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2. Roubo de chip
Nessa modalidade de golpe no Whatsapp, o golpista compra um chip novo, liga para a operadora como se fosse o dono do número original e informa que perdeu o chip. Com dados pessoais verdadeiros, que conseguiu coletando em sites ou mesmo ou por roubo de informações, o processo é bem sucedido. Resultado: o chip verdadeiro é bloqueado e o novo, falso, assume seu lugar, inclusive com acesso total ao Whatsapp e contatos.
A partir daí, o golpista envia mensagens pelo aplicativo e faz pedidos de dinheiro, alegando dificuldades financeiras ou necessidade para tratamentos de saúde. A única barreira restante é a pessoa do outro lado desconfiar do tom ou estilo do texto, porque o número e foto aparecerão iguais, como se fossem verdadeiros. Até a vítima conseguir descobrir ou alguém avisá-la do ocorrido, certamente, já houve envio de dinheiro.
A dica para evitar esse golpe é usar a verificação em 2 etapas no Whatsapp, disponível nas opções de conta. Com ela, sempre que alguém tentar cadastrar um novo chip, o aplicativo vai exigir um código de confirmação enviado por SMS ou email. Além disso, é importante evitar o cadastro de CPF, telefone e endereço em sites pouco conhecidos.
3. Aplicativos maliciosos
A instalação indesejada de aplicativos maliciosos é mais um dos golpes do Whatsapp que deixa a porta aberta para pessoas mal intencionadas.
Novamente motivada por ofertas chamativas de eletroeletrônicos ou recargas gratuitas, a pessoa clica em links enviados por mensagem e baixa programas em seu celular. A partir daí, o golpista consegue acesso a dados pessoais, contatos e até número de cartão de crédito.
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Atenção! Fakes news no Whatsapp: outro problema grave
As fake news no Whatsapp parecem ser um problema sem solução próxima. A disseminação de informação falsa e de boatos é estimulada pela possibilidade do envio em massa e pelo componente de confiança presente no envio, já que a mensagem muitas vezes vem de pessoas conhecidas.
Com o Covid-19, as correntes com fórmulas caseiras milagrosas contra o vírus, supostas vacinas inventadas em tempo recorde ou ainda áudios de “médicos” espalhando o pânico voltaram à tona.
À medida que a doença se dissemina, novas notícias (falsas) seguem surgindo. Antes de repassar e participar dessa corrente, é sempre importante consultar fontes confiáveis ou a página do Ministério da Saúde de combate às Fake News sobre a doença. É possível ainda enviar uma dúvida por Whatsapp e receber a resposta sobre a veracidade ou não do texto.